segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Metamorfose

         Há algumas semanas atrás, após terminar uma enorme faxina que parecia não ter fim, achei um livro que me chamou a atenção, e então comecei a lê-lo.  “A Pessoa em Desenvolvimento”, de Helen L. Bee e Sandra K. Mitchell, é um livro que explica sobre o desenvolvimento humano e suas transformações durante o ciclo vital. Fala de todas as fases da vida, desde o nascimento até a morte. Enfim, o livro fala da vida do homem em sociedade, mas não é sobre o livro que quero falar nesse post, mas do comportamento de algumas pessoas em sociedade.
         No pouco tempo que estou no meio da dança, (mais observando do que dançando), percebi que é um meio perigoso de se viver, perigoso e confuso, sim! Pense comigo... Em certo momento você está lá, rodeado dos melhores amigos e parceiros, conversando, rindo, compartilhando experiências – coisa comum em amizades. E de repente os mesmos passam por uma metamorfose e se transformam, alguns viram lindas borboletas e passam a freqüentar um novo círculo de amigos que o acrescentam mais experiências e conhecimento para viver melhor, se livrando assim de parcerias que eram inúteis e nada acrescentavam à sua vida. Porém outros continuam como lagartas, que parecem vermes e causam nojo a muitas pessoas, algumas nos queimam e chegam a ser temidas, (nada contra as lagartas, que estão no seu devido lugar, exercendo seu papel na natureza). Há também os que preferem ficar isolados em seus casulos, não se revelando, nem como borboleta, nem como lagarta. Ainda não sei ao que se deve tal mudança em algumas pessoas, mas particularmente arrisco uma resposta: Falta de personalidade. Sim, a falta de personalidade em algumas lagartas está fazendo com que a vida alheia torne-se mais interessante que a dela própria, tornando-se assim escravas da opinião dos outros, ou seja, tudo o que se diz a respeito delas – das lagartas, elas procuram saber.
         E é engraçado o fato de que parte do que eu digo tem uma réplica, e isso significa que há realmente um interesse em minha opinião, e isso você faz questão de deixar explicito, tapado em sua testa, propositalmente ou não.
         Peça a carta de alforria meu caro, e aprenda a caminhar com suas próprias pernas.

João Rodrigues

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom...

=D